A receita do sucesso pelo fundador do Waze



Para Uri Levine, empreendedores precisam se apaixonar pelo problema e não pela solução.
Entretanto, o empreendedor lembra que há uma grande distância a percorrer entre o problema e a solução. E a jornada, diz ele, será invariavelmente pontuada por erros. “Essa talvez seja a maior compreensão. Se você tiver medo de falhar, você já está falhando. Construir uma startup é isso. Você precisa fazer mais experimentos para ter sucesso”, complementa. Levine também não se esquiva de salientar o que se tornou o discurso uníssono no mundo empreendedor: “Erre rápido”. E, claro, se levante rápido.
A JORNADA DA STARTUP
Era 2013, quando o Google comprou o Waze por US$ 1,1 bilhão. Naquela época, era o aplicativo mais caro que o Google já havia comprado. O app de navegação para carros se tornou um dos mais populares do setor e, em 2018, atingiu 110 milhões de usuários ativos. Levine acredita que o sucesso do Waze se dá por resolver uma dor latente de seus usuários nos grandes centros: como chegar de um ponto a outro da melhor forma possível? Mas segundo ele, a grande sacada do Waze foi focar em apenas um recurso para resolver o problema. “Você só precisa se ater a um recurso que funcione e trabalhar até encontrar uma solução para ele”.
Olhando para suas startups, Levine afirma ter encontrado uma espécie de receita ou mapa para atingir o sucesso:

1) Encontre um problema que você queira resolver e se atenha a ele.
2)Ouça os usuários em potencial que sofrem com esse problema.
3)Busque a solução somente após ouvir seus potenciais usuários. “Converse com as pessoas que vivenciam este problema. São elas que vão te dar a resposta. Se você construir uma solução com que ninguém se importa, você não terá sucesso. Será frustrante”, pontua.
Levine também destaca que startups precisam encontrar a “adesão do mercado”. Startups que não descobriram o "market fit", vocês não ouviram sobre elas. Sabe porquê? Porque elas simplesmente morreram. Até mesmo para Microsoft foi difícil. Eles levaram anos até descobrirem que precisavam construir um software e não computadores”, alerta.

Fonte: https://www.google.com/amp/s/computerworld.com.br/2

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